José Augusto de Souza Filho
Este estudo discutiu o autoconhecimento da mulher com 60 anos ou mais em distintas perspectivas e seus significados, a partir de vivências ou não dos preconceitos/idadismo, dos seus sentimentos (tristezas, solidão, momentos depressivos, medos), das violências/maus-tratos, agravados ou não na pandemia covid 19, no seu dia-a-dia. Levantou-se questões que vinham sendo construídas no decorrer da prática do cuidar do pesquisador, desenvolvida na UBS durante consultas de enfermagem e nas visitas domiciliares dirigida à essa mulher., com
Objetivos específicos: demonstrar os perfis sociofamiliares, econômicos e demográficos da idosa; descrever a visão que a mulher tem sobre seu envelhecimento; interpretar o autoconhecimento da mulher sobre situações de preconceitos/ idadismo, sentimentos, consequências e desafios violências/maus-tratos vividos durante a sua vida, em especial ou não no período pandêmico; identificar, no relato das mulheres, a percepção sobre a possível
descontinuidade do cuidar no SUS ou nos serviços particulares tipo descritivo sob o ponto de vista metodológicoa utilização de uma abordagem que, na pesquisa qualitativa, existe um olhar inteiramente voltado para a realidade que, em um primeiro momento, não pode ser quantificada, estando centrada na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais. O estudo realizado município de Quixeramobim, na UBSF, Edmilson Correia de Vasconcelos, Centro. O grupo das participantes do estudo foi constituído por 20 mulheres, de 60 anos ou mais, residentes em Quixeramobim/Ceará, cadastradas e acompanhadas nos diversos programas da Unidade Básica de Saúde da Família. Os dados foram produzidos por meio de entrevista, utilizando como instrumento um plano semiestruturado, Observação Participante. Adotou-se os passos prescrito por Minayo, que foram: Ordenação transcrição das
Entrevistas e anotações dos relatos gestuais das mulheres pela Observação participante (OP); Sistematização dos Dados, com leituras exaustivas do material, Organização dos Relatos transcritos dispostos por temas que estavam no roteiro da entrevista semiestruturada. Análise Final: os resultados apontam para o autoconhecimento da mulher em envelhecimento ativo, saudável ou com ênfase na alegria; outras falas sinalizam envelhecer como processo de
doenças e a negação da velhice com interferências de outrem, que pode ser família ou pessoas que não participam do processo, conotando preconceitos e a predominância de uma visão negativa a respeito do idoso e da velhice. Ao final, discute-se as implicações dos resultados para a pesquisa acerca do tema e para o trabalho com a população.
O ENVELHECER DA MULHER: UM PROCESSO EM DISTINTAS PERSPECTIVAS
Autor(a)
José Augusto de Souza Filho
Orientador(a)
Maria Irismar de Almeida
Palavras-chave
Envelhecer. Mulher. Idosa. Idadismo
Resumo
Este estudo discutiu o autoconhecimento da mulher com 60 anos ou mais em distintas perspectivas e seus significados, a partir de vivências ou não dos preconceitos/idadismo, dos seus sentimentos (tristezas, solidão, momentos depressivos, medos), das violências/maus-tratos, agravados ou não na pandemia covid 19, no seu dia-a-dia. Levantou-se questões que vinham sendo construídas no decorrer da prática do cuidar do pesquisador, desenvolvida na UBS durante consultas de enfermagem e nas visitas domiciliares dirigida à essa mulher., com
Objetivos específicos: demonstrar os perfis sociofamiliares, econômicos e demográficos da idosa; descrever a visão que a mulher tem sobre seu envelhecimento; interpretar o autoconhecimento da mulher sobre situações de preconceitos/ idadismo, sentimentos, consequências e desafios violências/maus-tratos vividos durante a sua vida, em especial ou não no período pandêmico; identificar, no relato das mulheres, a percepção sobre a possível
descontinuidade do cuidar no SUS ou nos serviços particulares tipo descritivo sob o ponto de vista metodológicoa utilização de uma abordagem que, na pesquisa qualitativa, existe um olhar inteiramente voltado para a realidade que, em um primeiro momento, não pode ser quantificada, estando centrada na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais. O estudo realizado município de Quixeramobim, na UBSF, Edmilson Correia de Vasconcelos, Centro. O grupo das participantes do estudo foi constituído por 20 mulheres, de 60 anos ou mais, residentes em Quixeramobim/Ceará, cadastradas e acompanhadas nos diversos programas da Unidade Básica de Saúde da Família. Os dados foram produzidos por meio de entrevista, utilizando como instrumento um plano semiestruturado, Observação Participante. Adotou-se os passos prescrito por Minayo, que foram: Ordenação transcrição das
Entrevistas e anotações dos relatos gestuais das mulheres pela Observação participante (OP); Sistematização dos Dados, com leituras exaustivas do material, Organização dos Relatos transcritos dispostos por temas que estavam no roteiro da entrevista semiestruturada. Análise Final: os resultados apontam para o autoconhecimento da mulher em envelhecimento ativo, saudável ou com ênfase na alegria; outras falas sinalizam envelhecer como processo de
doenças e a negação da velhice com interferências de outrem, que pode ser família ou pessoas que não participam do processo, conotando preconceitos e a predominância de uma visão negativa a respeito do idoso e da velhice. Ao final, discute-se as implicações dos resultados para a pesquisa acerca do tema e para o trabalho com a população.
Abstract
This study has discussed the woman aged 60or over self-knowledge from distinct perspectives and its meanings based on experiences or not of the Prejudices/Ageism; Feelings (sorrows, sollitude, depressive moments, fears), violence/aggravated mistreatment in the COVID 19 pandemic or not , in their daily basis. Questions rosed based on what have been constructed during the practice of caring of the searcher, developed in the USB during
nursing queries and in the domestic visists directed to this Woman. Specific goals: demonstrate the “social-familiar”, economic and demographic profiles of the eldery Woman; describe the vison that the Woman has about its own aging; interpretate woman self-knowledge about situations that envolve prejudices/ageism, feelings, consequences and
challenges, violence/mistreatment lived during their life specially or not in the pandemic period;spot om the women’s report the perception about discontinuity of the caring in the SUS or in private sevices descriptive type under the methodoogical point of view, with the use of an approach that on the qualitative research exists a view completely turned to a reality that in a first moment cannot be quantfied, being centered in the comprehension and
explanation of the social relations dinamic. The study carried out in the county of Quixeramobim, in the UBSF, Edmilson Correia de Vasoncelos, Centro The group of participants of the study was constituded by 20 women, aged 60 or over Basic Unity of the Health and the Family. The data was produced through an interview, using as an instrument a
semi-structured plan, Participant Observation. The Steps by Minayo has been adopted, which were; Ordernation transcription of the Interviews and notes of gestuais reports of the women by Participant Observation (PO); Data Sistematization, with e exaustive readings of the material, Organization of the Reports transcripted arranged by themes that were in the semi-structured interview script. Final Analizy. The results point for the woman self-knowledge
active aging, healthy or well with emphasis on joy, other speeches sinalize getting old as disease process and the old age denial with interferences from someone else, which can be Family or people who don’t participate in the process, connoting prejudices and the predominance of a negative view about the elderly and the age. At the end, the implications of the results for the research about the theme and for the work with the population are discussed.
