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HESITAÇÃO VACINAL INFANTIL E FATORES ASSOCIADOS: ESTUDO EM REGIÃO METROPOLITANA DO NORDESTE BRASILEIRO NO CONTEXTO PANDÊMICO
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Tipo de Documento
Dissertação
Curso
Mestrado
Título
HESITAÇÃO VACINAL INFANTIL E FATORES ASSOCIADOS: ESTUDO EM REGIÃO METROPOLITANA DO NORDESTE BRASILEIRO NO CONTEXTO PANDÊMICO
Autor(a)
Joseanna Gomes Lima
Orientador(a)
Ilana Mirian Almeida Felipe da Silva
Palavras-chave
Prevalência; Fatores associados; Atenção Primária à Saúde; Vacinação; Hesitação Vacinal
Resumo
A hesitação vacinal não é um fenômeno atual. Iniciou-se simultaneamente à própria imunização. Porém, com o passar do tempo, evoluiu conforme as modificações nos contextos sociais a qual faz parte. É definida como o atraso na aceitação ou recusa
das vacinas, ainda que estejam disponíveis nos serviços de vacinação. O objetivo desta pesquisa é avaliar a prevalência da hesitação vacinal infantil e seus fatores associados em um município da Região Metropolitana maranhense durante a
pandemia da COVID – 19. Trata-se de um estudo descritivo com delineamento transversal e abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada em Paço do Lumiar, município pertencente à Região Metropolitana da Grande São Luís - MA. A amostra
investigada foi constituída por 246 familiares ou cuidadores de crianças menores de 5 anos de idade. A coleta de dados foi realizada nas áreas de cobertura das dezessete Unidades Básicas de Saúde pertencentes à Atenção Primária à Saúde do município.
Foi utilizado um questionário estruturado para caracterizar o perfil socioeconômico e demográfico, os aspectos de biossegurança e as condições de saúde frente à COVID-19 de 246 participantes. Também foi aplicado o “Instrumento para estudar a hesitação
vacinal infantil aplicado aos pais ou cuidadores, desenvolvido pelo Strategic Advisory Group of Experts Working Group on Vaccine Hesitancy”. Um quarto dos familiares (25,2%) hesitaram em vacinar seus filhos (escore ≤39 pontos) e 74,8% não hesitaram (escore ≥ a 40 pontos). A variável estado civil solteiro foi um fator associado ao risco (OR =2,03 p = 0,039) e a vacinação para COVID-19 atualizada teve uma menor associação de prevalência (OR = 0,10 p < 0,001) com a hesitação à vacinação infantil. Identificou-se considerável comportamento hesitante à imunização entre os pais ou cuidadores. Deve ser considerado o desenvolvimento de estratégias e ações
com divulgação de informações científicas para maior adesão à vacinação e diminuição da morbimortalidade na população infantil.
Abstract
Vaccination hesitancy is not a current phenomenon. The immunization itself was started simultaneously. However, over time, it has evolved according to changes in the social contexts of which it is a part. It is defined as the delay in accepting or refusing
vaccines, even if they are available in vaccination services. The objective of this research is to evaluate the prevalence of childhood vaccination hesitancy and its associated factors in a municipality in the Metropolitan Region of Maranhão during the
COVID-19 pandemic. This is a descriptive study with a cross-sectional design and a quantitative approach. The research was carried out in Paço do Lumiar, a municipality belonging to the Metropolitan Region of Greater São Luís - MA. The investigated sample consisted of 246 family members or caregivers of children under 5 years of age. Data collection was carried out in the coverage areas of the seventeen Basic Health Units belonging to Primary Health Care in the municipality. A structured questionnaire was used to characterize the socioeconomic and demographic profile,
biosafety aspects and health conditions against COVID-19 of 246 participants. The “Instrument to study childhood vaccine hesitancy applied to parents or caregivers, developed by the Strategic Advisory Group of Experts Working Group on Vaccine Hesitancy” was also applied. A quarter of family members (25.2%) hesitated to vaccinate their children (score ≤39 points) and 74.8% did not hesitate (score ≥ 40 points). The single marital status variable was a factor associated with risk (OR =2.03 p = 0.039) and updated COVID-19 vaccination had a lower prevalence association (OR = 0.10 p < 0,001) with hesitation to vaccinate childish. Considerable immunization hesitant behavior was identified among parents or caregivers. The development of strategies and actions with the dissemination of scientific information for greater adherence to vaccination and reduction of morbidity and mortality in the child population should be considered.
Linha de Pesquisa
Atenção e Gestão do cuidado em saúde
Ano Defesa
2022
Nucleadora
Instituição
UFMA
UF
MA