GÉSSICA DANDARA MEDEIROS DE SOUZA
A perda total ou parcial de dentes ocasiona grandes prejuízos para indivíduo, podendo causar um impacto negativo na qualidade de vida. Apesar dos avanços obtidos através da Política Nacional de Saúde Bucal, o Brasil ainda é marcado pela grande quantidade de perdas dentárias.
O objetivo do presente estudo foi analisar os fatores socioeconômicos e de assistência à saúde associados ao edentulismo no Brasil. Estudo transversal, utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019 de indivíduos a partir de 15 anos, totalizando 90.846 entrevistados.
Realizou-se análise descritiva e multivariada binomial considerando os requisitos de amostras complexas, admitindo-se significância de 5% e IC de 95%. Observou-se a maior prevalência de edentulismo em pessoas com maior idade, com menor renda, do sexo feminino, sem instrução, residentes no interior, que tenham ido ao dentista pela última vez há mais de três anos e que possuíam cadastro na Atenção Primária em Saúde. O edentulismo no Brasil está relacionado a piores condições socioeconômicas e à dificuldade de acesso a tratamento odontológico, o que indica a necessidade de fortalecer a sua política nacional de saúde bucal.
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