ADRIANA AGUIAR FERNANDES DE LIMA
A COVID-19 ocasionou uma pandemia, sendo assim, todos os níveis de
atenção à saúde priorizaram sua ação ao combate à infecção, o que inclui a Atenção Primária à Saúde. Condições desfavoráveis e estresse vivenciados durante o enfrentamento à COVID-19, provocaram níveis elevados de ansiedade nos trabalhadores de saúde. Objetivo: Avaliar os níveis de ansiedade dos trabalhadores da Atenção Primária à Saúde de Santa Cecília - Paraíba que estão atuando no enfrentamento da pandemia da COVID–19. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, censitário, de caráter exploratório-descritivo, de abordagem quantitativa, composto pelos 53 trabalhadores da Atenção Primária à Saúde. Os dados gerados a partir da resposta aos instrumentos passaram por um processo de tratamento que envolveu a sua devida tabulação, consolidação e organização em planilhas do programa software Excel – 2007. As variáveis foram mensuradas nos níveis das escalas: nominal, ordinal e intervalar. Para a análise estatística através da construção de tabelas de frequências simples e medidas descritivas pertinentes, foram utilizadas técnicas da estatística inferencial multivariada, com uso do software R-Studio. Resultados: Observou-se que 45 (84,9%) destes trabalhadores são do sexo feminino. Verificou-se que o sintoma mais expressivo de ansiedade foi o cansaço apontado por 47 (88,7%) destes trabalhadores. 21 (39,6%) dos trabalhadores apontaram demanda
excessiva como fator de maior relevância para o aparecimento de ansiedade. Ao se analisar o nível de ansiedade – traço, observou-se que 38 (72%) dos participantes do estudo apresentaram alta ansiedade. Com relação a ansiedade – estado, verificou-se que 40 (76%) dos trabalhadores apresentaram alta ansiedade. Conclusão: O presente estudo evidencia manifestações expressivas de sintomas de ansiedade e a predominância do alto nível de ansiedade – traço e ansiedade – estado entre a população estudada durante o período pandêmico da COVID – 19.
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